Projeto Eu Colaboro chega a bairros de BH
27 de outubro de 2025
Em Belo Horizonte, moradores estão transformando o modo de cuidar dos próprios bairros. Regiões como Belvedere, Luxemburgo e Buritis vêm adotando iniciativas que combinam câmeras inteligentes, redes de comunicação entre vizinhos e integração com órgãos públicos para aumentar a segurança local.
Esses projetos contam com a parceria da Camerite, empresa de tecnologia em vídeo inteligente e criadora do projeto Eu Colaboro, que já vem sendo implantado nessas regiões. A iniciativa conecta moradores, comerciantes e autoridades por meio de uma plataforma colaborativa de videomonitoramento em nuvem, tornando a resposta a ocorrências mais rápida e eficiente.
Mais do que um investimento em tecnologia, o movimento representa uma mudança de postura: os moradores estão assumindo um papel ativo na proteção dos espaços que frequentam. Segundo os articuladores do projeto, essa atuação conjunta fortalece o senso de comunidade e amplia a capacidade de resposta em situações de risco.
A força da colaboração
A ideia vem se espalhando por outras regiões da capital. Na audiência pública realizada em julho, no Iate Tênis Clube, representantes da Região da Pampulha e autoridades discutiram a expansão do modelo. Entre as ações em pauta estão o reforço da rede de vizinhos protegidos e a instalação de novas câmeras integradas ao programa Olho Vivo, com recursos previstos por meio de emendas parlamentares.
Essas iniciativas mostram que segurança não é apenas um tema de polícia, mas de participação. Quando o poder público, a tecnologia e a população se conectam, o resultado é um ambiente mais controlado e uma cidade mais atenta.
O desafio da insegurança em BH
Mesmo com avanços, o cenário ainda preocupa. Belo Horizonte apareceu entre as 50 cidades mais perigosas do mundo em 2024, segundo o ranking internacional da plataforma Numbeo. A capital mineira ocupa o 47º lugar, com índice de criminalidade considerado alto.
De acordo com o levantamento, a sensação de segurança durante o dia é moderada, mas à noite despenca, um reflexo direto do medo de circular sozinho em áreas públicas. Ainda assim, os números mostram uma leve melhora nos últimos meses, impulsionada por ações locais e iniciativas comunitárias como o Eu Colaboro, que vem conectando pessoas e ampliando o olhar sobre a cidade.
A combinação de tecnologia e colaboração pode ser o caminho mais efetivo para recuperar o sentimento de segurança nas cidades, e Belo Horizonte já mostra que essa transformação está em andamento. Leia a matéria.
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