Como funciona a criptografia de imagens de segurança?
A criptografia é um dos principais recursos utilizados para garantir a segurança das imagens de monitoramento. Em sistemas modernos como os da Camerite, as informações captadas pelas câmeras passam por diferentes camadas de proteção para impedir que terceiros não autorizados tenham acesso aos dados, seja durante a transmissão ou no armazenamento.
Para proteger as imagens enquanto são transmitidas, das câmeras para o servidor e do servidor até o navegador, aplicativo ou painel do usuário, é utilizado o protocolo TLS (Transport Layer Security), atualmente na versão 1.3. Esse protocolo é a evolução mais segura do antigo SSL e é responsável por criptografar todo o conteúdo que trafega na rede. Isso significa que, mesmo que uma tentativa de interceptação ocorra durante o caminho, as imagens estarão embaralhadas digitalmente e não poderão ser interpretadas sem a chave correta.
Apesar de o termo “SSL” ainda ser amplamente usado, especialmente na nomenclatura de certificados digitais, na prática é o TLS quem realiza a criptografia atualmente. A função continua a mesma: criar um canal seguro entre o emissor (a câmera ou servidor) e o receptor (navegador, app ou outro sistema autorizado).
Além da proteção na transmissão, as imagens também são criptografadas no momento em que são armazenadas. O algoritmo mais utilizado é o AES com chave de 256 bits, uma tecnologia de criptografia amplamente reconhecida por sua segurança. Com isso, os arquivos ficam protegidos mesmo que alguém consiga acesso físico ao local de armazenamento. Sem a chave certa, as imagens permanecem inacessíveis.
Proteção também no armazenamento e no acesso às imagens
O acesso às imagens é controlado por meio de autenticação segura. Isso inclui senhas criptografadas, autenticação por múltiplos fatores (como códigos enviados ao celular), e restrições de visualização conforme o perfil de cada usuário. Assim, apenas pessoas autorizadas conseguem visualizar, baixar ou compartilhar os vídeos captados.
Na transmissão ao vivo, o protocolo utilizado é o HLS (HTTP Live Streaming), que divide os vídeos em pequenos segmentos de mídia para facilitar sua reprodução. Cada segmento pode ser criptografado individualmente, o que reforça ainda mais a segurança. Com isso, mesmo que um trecho isolado do vídeo seja acessado indevidamente, ele não poderá ser reconstruído ou visualizado sem autorização.
Esse conjunto de práticas, criptografia na transmissão e no armazenamento, controle de acesso, autenticação segura e proteção nos protocolos de vídeo, garante que as imagens de segurança fiquem protegidas em todas as etapas do processo. A criptografia atua como uma barreira contra interceptações, vazamentos e acessos indevidos, assegurando que somente os usuários autorizados consigam visualizar ou manipular os dados das câmeras.
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